Abstract Introduction The prevalence of rhinosinusitis is quite high. Despite the widespread use of antibiotics for rhinosinusitis, there are other forms of treatment, including phytotherapy. One of the most widely used herbal medicines for treatment of rhinosinusitis is Luffa operculata. Objective This study aimed to evaluate the efficacy of topical nasal solution of the aqueous extract of L. operculata, determining the toxicity to its use and identifying the active principles presented in the aqueous extract. The secondary objective was to evaluate the action of active principles on bacteria commonly involved in acute rhino sinusitis. Methods The study was conducted in experimental model of sinusitis. Three different concentrations of L. operculata were used as local treatment of rhino sinusitis. The results were compared with those observed in control groups that received nasal saline solution. Histological examination of the liver, kidney, spleen, myocardium, brain and lungs of all animals evaluated the toxicity of L. operculata. The aqueous extract used was subjected to chromatographic analysis and an active principle was isolated and tested for in vitro inhibition of bacterial colonies usually found in rhino sinusitis. Results Intranasal treatment of sinusitis with L. operculata showed better clinical evolution than control group. Statistically significant difference (p > 0.10) between the treated group and the control group was observed in the histologic evaluation for inflammatory pattern. The aqueous extract of L. operculata used presented a predominance of 2,3-dicafeoilglicaric acid, a substance not yet described in the literature. There was a significant difference in bacterial growth of Streptococcus pyogenes on blood-agar plates when under the influence of both the aqueous extract and the active substance. Conclusion Topical nasal solution of the aqueous extract of L. operculata is effective compared to the application of saline solution for the treatment of bacterial rhinosinusitis in an experimental model. L. operculata determined in vitro inhibition of growth of S. pyogenes.
Resumo Introdução A prevalência de rinossinusite (RS) é bastante alta. Apesar do uso generalizado de antibióticos para RS, existem outras formas de tratamento, incluindo a fitoterapia. Uma das ervas medicinais mais utilizadas no tratamento da RS é a Luffa operculata. Objetivo Esse estudo teve como objetivo avaliar a eficácia da solução tópica nasal do extrato aquoso de Luffa operculata, determinando a toxicidade ao seu uso e identificando os princípios ativos apresentados no extrato aquoso. O objetivo secundário foi avaliar a ação dos princípios ativos sobre as bactérias comumente envolvidas na RS aguda. Método O estudo foi realizado em modelo experimental de sinusite. Utilizaram-se três concentrações diferentes de Luffa operculata como tratamento local de RS. Os resultados foram comparados com os observados em grupos de controle que receberam solução salina nasal. O exame histológico do fígado, rim, baço, miocárdio, cérebro e pulmões de todos os animais avaliou a toxicidade de Luffa operculata. O extrato aquoso utilizado foi submetido à análise cromatográfica e um princípio ativo foi isolado e testado para inibição in vitro de colônias bacterianas normalmente encontradas em RS. Resultados O tratamento intranasal da sinusite com Luffa operculata mostrou melhor evolução clínica do que o do grupo controle. Foi observada diferença estatisticamente significante (p > 0.10) entre o grupo tratado e o grupo controle na avaliação histológica do padrão inflamatório. O extrato aquoso de Luffa operculata utilizado apresentou predominância do ácido 2,3-dicafeoilglicarico, substância ainda não descrita na literatura. Houve uma diferença significativa no crescimento bacteriano de Streptococcus pyogenes em placas de ágar-sangue quando sob a influência tanto do extrato aquoso quanto da substância ativa. Conclusão A solução tópica nasal do extrato aquoso de Luffa operculata é eficaz em comparação com a aplicação de solução salina para o tratamento de RS bacteriana em um modelo experimental. Luffa operculata determinou a inibição in vitro do crescimento de Streptococcus pyogenes.
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